terça-feira, 12 de julho de 2011

Automedicação contribui para surgimento de superbactérias

O uso de medicamentos sem acompanhamento médico ou o abandono do tratamento aos primeiros sinais de melhora estão entre as principais causas das proliferações bacterianas. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), se não houver um controle rigoroso da utilização de antibióticos a população poderá ficar sem defesa contra as bactérias que causam infecções.

Essas práticas comuns de uso incorreto dos antibióticos fortalecem as bactérias colocando não só o paciente mais toda a população em risco, tornando os antibióticos disponíveis no mercado ineficientes.

"As 'superbactérias' são organismos vivos que adquiriram resistências aos antibióticos. O uso inadequado dos antibióticos – sem critério, em dose, período, ou com indicação incorreta – acelera os mecanismos de defesa das bactérias, perdendo a eficiência do medicamento", explica o diretor do Conselho Regional de Farmárcia de São Paulo (CRF-SP), Pedro Menegasso.

O recente surto de infecções bacterianas foram provocados pela Klebsiella Pneumoniae Carbapenemase (KPC), uma enzima que funciona como novo mecanismo de resistência em algumas bactérias.

Em razão disso, o CRF-SP tem realizado diversas ações como a distribuição de folders explicativos em parques e pedágios afim de conscientizar a população para o uso racional dos antibióticos, além de palestras para os profissionais prescritores e farmacêuticos.

A mensagem da campanha do CRF-SP quer deixar para a população é que o uso de antibióticos deve ser feito apenas com receita médica e sob orientação do farmacêutico, e ao usá-lo de forma incorreta ou desnecessária prejudica o paciente e torna toda a população indefesa contra infecções bacterianas. "Por exemplo, se deixamos de tomar o medicamento na dose certa, não matamos todas as bactérias, e as que sobrevivem se proliferam e se fortalecem”, esclarece Dr. Pedro Menegasso.

http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=278476 

terça-feira, 5 de julho de 2011

Importância da Higienização das mãos

A lavagem das mãos tem como principal objetivo a remoção da maior quantidade de microorganismos, diminuindo desta forma o risco de infecções, e sua eficácia depende da duração do procedimento e da utilização de técnica correta, podendo não ser removida com a simples lavagem das mãos com sabões e detergentes, o que se faz necessário em áreas críticas, mas usualmente pode ser eliminada pela lavagem com produtos que contenham ingredientes antimicrobianos (anti-sépticos).
A lavagem das mãos tem como principal objetivo a remoção da maior quantidade de microorganismos da flora transitória e de alguns microorganismos da flora residente, de pelos, de células descamativas, de suor, de sujidade e de oleosidade, diminuindo desta forma o risco de infecções, e sua eficácia depende da duração do procedimento e da utilização de técnica correta.

A flora residente que habita as camadas mais profundas da pele pode não ser removida com a lavagem simples das mãos com sabões e detergentes, o que se faz necessário em áreas críticas, mas usualmente pode ser eliminada pela lavagem com produtos que contenham ingredientes antimicrobianos (anti-sépticos). Nas demais áreas basta o uso de água e sabão. Segundo STTIER et al., a principal via de transmissão de infecção hospitalar são as mãos da equipe de saúde, sendo portanto a adequada lavagem das mãos, fundamental para o seu controle.


http://vilamulher.terra.com.br/produtosdesaude/importancia-da-higienizacao-das-maos-9-5799696-3700-pfi.php